Saúde alerta para epidemia de dengue em Minas Gerais e Espírito Santo em 2024


Tradicionalmente, com o início das chuvas e o aumento das temperaturas, os casos de dengue, chikungunya e zika tendem a crescer. O governo federal garantiu estar vigilante e acompanhando de perto o cenário das arboviroses no Brasil.

Situação em 2023

Segundo dados do Ministério da Saúde, de janeiro a 2 de dezembro, o Brasil registrou um aumento de 15,8% nos casos de dengue em 2023 (1.601.848), em comparação com o mesmo período de 2022 (1.382.665). Quanto aos óbitos, houve um aumento de 5,4% em 2023 (1.053) em relação a 2022 (999).

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Já a chikungunya apresentou uma redução. Foram registrados 145.342 casos da doença de janeiro a 2 de dezembro deste ano, uma queda de 45% em relação ao mesmo período de 2022 (264.365). Em relação aos óbitos, foram 100 em 2023 e 93 no mesmo período de 2022, um aumento de 7,5%.

Em relação à zika, até a mesma data, o Brasil registrou um aumento de 1% nos casos (7.275) em 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior (7.218). Não houve registros de óbitos pela doença nesse intervalo.

Medidas de Combate

Como parte das ações de combate às doenças, o Ministério da Saúde informou que investirá R$ 256 milhões no reforço da vigilância das arboviroses. Em 2023, cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados para o manejo clínico, vigilância e controle das arboviroses.

Do montante total, R$ 111,5 milhões serão repassados até o final deste ano, de uma vez só, para fortalecer a vigilância e controle do Aedes aegypti, com R$ 39,5 milhões destinados aos estados e ao Distrito Federal, e R$ 72 milhões aos municípios. Adicionalmente, serão destinados R$ 144,4 milhões para impulsionar as ações de vigilância em saúde em todo o país.

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